Tamanho de amostra em CEP Parte 1 – a fórmula
Uma das perguntas mais frequentes feitas quando se está planejando ou iniciando a implantação do Controle Estatístico em um Processo é essa: que tamanho de amostra devo utilizar?
Essa é uma pergunta complexa, e segundo H. L. Mencken, escritor e ensaísta americano: “Para todo problema complexo existe uma solução que é clara, simples, e errada.”
Existe sim, entretanto, uma resposta correta e curta: Depende… (aprendi cedo na faculdade de Engenharia que “resposta de engenheiro” é quase sempre depende…)
Mas depende do quê? De muitos fatores, teóricos e práticos. Alguns deles (do mais teórico ao mais prático):
– Tamanho da variação que se quer detectar
– Número tolerável de amostras até que se detecte essa alteração
– Criticidade da característica controlada
– Custo de amostragem
Os fatores teóricos vêm do fato que um gráfico (ou carta) de controle é um teste de hipótese em que a hipótese nula (H0) é que o processo continua com a mesma média e desvio padrão (estável ou sob controle), e essa história de testes de hipóteses está muito bem estudada na Estatística. Os práticos se referem a dinheiro e responsabilidade.
O que todo mundo quer é uma fórmula para calcular qual deve ser o tamanho de amostra. Sim, ela existe; o tamanho de amostra ideal n pode ser determinado assim:
Engenheiro Mecânico pela UFSC, pós graduado em Informática Industrial, fundou a HarboR em 1996. Ao longo desses anos trabalhou com programação, desenvolvimento e implantação de sistemas (MES e CEP), gerenciamento de projetos e equipes. Hoje dedica-se principalmente ao design das soluções e produtos da HarboR, especialmente os voltados para a Indústria 4.0